Há quatro dias na presidência da Fundação de Ação Social (FAS), Renan de Oliveira Rodrigues se reuniu nesta terça-feira (7/1) com os conselheiros do Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS) para uma aproximação e também ouvir demandas.
Os integrantes do órgão – que tem a função de discutir, estabelecer normas e fiscalizar a prestação de serviços sociais públicos e privados em Curitiba - apresentaram uma pauta com 17 solicitações, muitas delas já solucionadas durante o encontro que foi realizado na sede da FAS.
“Quando assumi a FAS, o prefeito Eduardo Pimentel me passou duas determinações, fazer uma gestão extremamente técnica e ter um bom relacionamento com as organizações sociais e com os conselhos de política pública e de direito”, explicou o presidente. “Temos uma série de ações para serem definidas, construir um planejamento para a gestão e não queria fazer isto antes de ouvir o CMAS”, completou. Renan informou que pretende ouvir também os servidores da fundação para o planejamento.
Pedidos
Entre os pedidos feitos pelos conselheiros, que representam o governo e a sociedade civil, estão a ampliação da estrutura física e profissional da secretaria executiva do conselho e fortalecimento dos recursos humanos da FAS e apoio para a criação da Lei do Sistema Único da Assistência Social (Suas).
Renan sugeriu que a legislação do Suas possa ser construída em conjunto entre a FAS e o CMAS até o fim deste semestre. “Nós estamos aqui pra somar, vamos divergir muitas vezes, mas eu acho que temos muito mais a construir juntos”, disse.
Para ampliar a troca de experiências, os conselheiros pediram ainda apoio para o fortalecimento do Fórum Interconselhos e de um seminário do Suas, além retomar a participação de servidores em congressos e a realização de capacitações continuadas, medida que já é adotada pela FAS.
Na reunião comandada pela presidente do CMAS, Cláudia Foltran, representante do governo no órgão, o grupo sugeriu ainda o fortalecimento dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) que desenvolvem serviços e ações para prevenção de situações de vulnerabilidade social - o que já faz parte do planejamento da FAS na atual gestão -, a criação de uma ouvidoria própria da FAS e a realização de audiência público específica do Suas, que é uma política pública que organiza a assistência social no Brasil.
Tempo de diálogo
A vice-presidente do CMAS, Daraci Rosa dos Santos, que representa o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc) no conselho, agradeceu a iniciativa do presidente da FAS de se reunir com os conselheiros. “Ao nos chamar para uma reunião e nos ouvir você inaugura um novo tempo de diálogo, de reconhecimento e valorização do controle social”, disse.
Representante da Associação Cristã de Assistência Social (Acridas), o psicólogo Willian Rodrigo do Amaral, também parabenizou o presidente da FAS pela reunião. “Sua presença aqui nos dá esperança de um novo momento que trará melhorias para todos.”