Crianças e adolescentes atendidos pela Fundação de Ação Social (FAS) na Regional Boa Vista assistiram ao espetáculo circense O Show não Pode Parar, nesta quarta-feira (17/5). A apresentação aconteceu no Teatro Cleon Jacques, no Memorial Paranista, e reuniu 38 meninos e meninas que participam do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), desenvolvido nos quatro Centros de Referência de Assistência Social (Cras) da regional e na organização social Irmãs Passionistas.
Durante mais de uma hora, o público se divertiu com o palhaço Ribity e a bailarina Marina, vividos pelos artistas Fábio Salgueiro e Marina Prado, que apresentam no palco números de sapateado, dança, equilibrismo em garrafas, malabarismo, música ao vivo, reprises de palhaço, esquetes circenses antigas, acrobacias em dupla e parada de mãos.
O espetáculo é um resgate ao circo antigo. “Nossa intenção é mostrar a tradição e a cultura circense ao público, retomando o Circo Tradicional de Lona em todos os sentidos da cena”, explicou Marina.
Números tradicionais
A locução, a entrada dos artistas no picadeiro e os números tradicionais remetem à magia do circo e encantam a plateia.
O venezuelano Yldemaro Cenobio Albarado Gonzalez, 15 anos, que participa do SCFV Conexão Jovem, do Cras Boa Vista, gostou de assistir ao espetáculo. “Eles são muito profissionais, o resultado mostrou que há muito treinamento dos artistas”, disse o adolescente, que chegou a Curitiba em fevereiro de 2022 com a mãe.
As colegas Mariana Burilis, 9 anos, e Giovanna Teixeira de Oliveira, 7 anos, participam do grupo de convivência da OSC Irmãs Passionistas e se divertiram com a apresentação. Ao fim do espetáculo elas dançaram com um grupo de crianças, o palhaço Ribity e a bailarina Marina.
“Eu gostei de tudo, do palhaço, da bailarina e até de tirar fotos”, contou Giovanna, animada, ao sair do teatro.
O Show não Pode Parar é apresentado a todos os públicos, inclusive estudantes da rede municipal de ensino. A chefe do Núcleo da Fundação Cultural de Curitiba (FCC), Cristina Herrera, explica que o espetáculo é realizado por meio da Lei de Incentivo à Cultura.
Fábio Salgueiro calcula que mais de 10 mil pessoas já assistiram à apresentação, que foi mantida até mesmo durante a pandemia da covid-19, de forma on-line.
Fonte: Comunicação FAS