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FAS completa 28 anos de proteção às famílias em vulnerabilidade

Publicado em 29/04/2021
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Imagem: Andre Wormsbecker imagem conteudo

FAS completa 28 anos de proteção às famílias em vulnerabilidade 12

Na semana em que completa 28 anos, a Fundação de Ação Social (FAS) deu início às entregas de cestas básicas recebidas na campanha Doe Solidariedade para famílias que vivem em situação de vulnerabilidade social. Em todas as regionais, pessoas que estão passando por dificuldades financeiras, agora agravadas pela pandemia da covid-19, recebem alimentos básicos que garantem a comida na mesa.

Aos 68 anos, Geralda Martins Alves repetiu nesta segunda-feira (26/4) o caminho que faz há pelo menos cinco anos. Ela foi até o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Dom Bosco, bairro Campo de Santana, Regional Tatuquara, para pegar alimentos. Quando não há cestas básicas físicas, a idosa recebe crédito alimentar, outro benefício oferecido pela FAS e que garante R$ 70 para compras nos Armazéns da Família.

A cesta básica, composta por arroz, feijão, macarrão, café, óleo e farinha de trigo e de mandioca é o suficiente para alimentar ela e o marido por 30 dias.

“Primeiro é Deus, depois é o Cras na vida da gente”, disse a londrinense Geralda, que mora em Curitiba há aproximadamente 40 anos.

Além da oferta do alimento, o Cras é seu refúgio para questões cotidianas, como informações sobre energia elétrica e água, e até para receber palavras de conforto.

“Sem o Cras não dá. Até quando a gente está pra baixo, podemos ligar aqui para conversar com as meninas, e logo a gente melhora”, contou.

A idosa, que já foi Rainha do Carnaval do Tatuquara, em 2018, e participava todos os anos do bloco carnavalesco Rancho das Flores, está sentindo falta das atividades do serviço de convivência, também ofertado pelo Cras, mas suspenso desde o início da pandemia.

“Toda a semana a gente se encontrava para fazer pintura em tecido e outros artesanatos, conversar.”

Alimento na mesa

Denise Cristina Silvestre Maia, 32 anos, que mora no Jardim Dom Bosco, chegou a Curitiba há oito anos e, desde então, é atendida pela FAS. Com três filhos, de 12, 7 e 5 anos, ela recorre ao Cras mensalmente para receber cesta básica ou crédito alimentar. O reforço na alimentação vem com mais duas cestas básicas que recebe da Secretaria Municipal da Educação (SME), direito de quem tem filhos matriculados na rede municipal.

“O trabalho do Cras é essencial. Eles cuidam da gente, ligam para perguntar se precisamos de alimento,a pra avisar que chegou cesta”, disse Denise, que trabalha como faxineira, uma vez por semana, em uma empresa da região. 

Proteção

A garantia da comida na mesa para as famílias que passam por situação de extrema vulnerabilidade social é apenas um dos serviços ofertados pela FAS. Idealizada pela primeira-dama, Margarita Sansone, a fundação sempre esteve à frente da política da assistência social em Curitiba. Desde que foi criada, em 29 de abril de 1993, orientou, acolheu e transformou a vida de milhares de pessoas que viviam em situação de risco e vulnerabilidade na cidade.

“Oferecemos alimento para quem tem fome; acolhemos e protegemos mulheres vítimas de violências e seus filhos e também crianças e adolescentes afastados de suas famílias; protegemos crianças que são obrigadas a trabalhar; abrigamos, alimentamos, oferecemos roupas e espaço para higiene para as pessoas que estão em situação de rua, além de idosos desamparados e desabrigados”, exemplifica o presidente da FAS, Fabiano Vilaruel.

Ele ressalta ainda o trabalho de qualificação profissional ofertado gratuitamente pelo programa Liceu de Ofícios, e os programas Aprendiz, Formação para o Primeiro Emprego (PPE) e o 1º Empregotech, estes dois últimos implantados na atual gestão para preparar adolescentes e jovens para os desafios do mercado de trabalho.

Em toda a cidade

Presente em toda a cidade, principalmente nas áreas mais vulneráveis, a FAS possui hoje 123 unidades em funcionamento para atender a população, muitas delas funcionando 24 horas por dia, sete dias da semana. São equipamentos de proteção social, acolhimento, qualificação profissional e de atendimento a trabalhadores e empresários.

Algumas unidades estão com atendimento ao público suspenso, mas muitas viram a demanda aumentar desde o início da pandemia. Os 39 Centros de Referência de Assistência Social (Cras) da FAS, equipamentos de acesso à assistência social, fizeram até março deste ano, quase 376 mil atendimentos à população.

Até o mês passado, antes do lançamento da campanha Doe Solidariedade, em 14 de abril, a FAS havia distribuído, por meio dos Cras, 39.428 cestas básicas e mais 29.284 subsídios alimentares (valor liberado como crédito de R$ 70 por família nos Armazéns da Família).

Os dez Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas), equipamentos que atendem pessoas que se encontram em risco social, sofreram violências e que têm vínculos familiares fragilizados ou já rompidos, registraram mais de 16 mil atendimentos presenciais e 5,5 mil abordagens sociais nos territórios. São atendimentos que se desdobram em diversas ações de acompanhamento, solicitação de acolhimento institucional para adultos, idosos e pessoas com deficiência e inclusão em programas e projetos.

Outro trabalho importante é o de atendimento à população em situação de rua. De março de 2020 a março de 2021, a FAS fez 103.329 acolhimentos a elas que, além de dormir protegidas, tiveram acesso à higiene, alimentação, máscara e álcool em gel. No mesmo período, a FAS concedeu 6.226 passagens rodoviárias para migrantes e itinerantes que decidiram voltar para seus municípios de origem.

 

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