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Computadores usados garantem qualificação e inclusão digital

Publicado em 05/11/2018
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Imagem: Ricardo Marajó/FAS imagem conteudo

Velhos computadores, novas oportunidades 01

Duzentos e quarenta computadores que se tornaram obsoletos para órgãos do governo federal estão fazendo a diferença para quem busca qualificação técnica na área de informática e na inclusão digital de jovens, idosos e pessoas em situação de rua em Curitiba. Os equipamentos são usados pela FAS Trabalho no Centro de Formação e Recondicionamento de Computadores (CRC), uma parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicação que prevê o uso social aos computadores usados.

Os equipamentos já ajudaram a FAS Trabalho a formar 960 alunos e continuam espalhando oportunidades de aprendizagem pela cidade. Depois de serem usados em cursos de Montagem e Manutenção de Computadores oferecidos pelo programa Liceus de Ofícios, mantido pela FAS, eles estão sendo usados em cursos de Inclusão Digital e de Informática Básica do próprio órgão.

O Liceu de Ofícios da Vila Tecnológica, no bairro Sítio Cercado, é um dos locais que estão usando os equipamentos para formar novos profissionais. Lá funcionam duas turmas com 20 alunos cada - uma de tarde e outra à noite. O curso em andamento começou em meados de outubro e vai até dezembro.

“Eles sairão daqui como pequenos empreendedores, podendo montar oficinas em casa”, resume Fabiano Vilaruel, diretor de Qualificação para o Trabalho da FAS.

Além disso, as antigas máquinas já garantiram a montagem do laboratório de informática do Colégio Estadual Isolda Schmid, na Vila Hauer, e estão ajudando na qualificação profissional de 29 jovens de ocupações irregulares do bairro Caximba, na Regional Tatuquara.

Desde agosto, eles frequentam as aulas do curso de Aprendizagem de Assistente de Produção - uma parceria da FAS Trabalho com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Associação das Empresas da Cidade Industrial (Aecic), Instituto Robert Bosch e Igreja São João Batista, que cede espaço para as aulas. Para essa área, onde a Prefeitura mantém ações integradas para o desenvolvimento das comunidades residentes em áreas de invasão, foram enviadas 30 máquinas.

Inclusão digital

O alcance da parceria não para por aí. Unidades de atendimento da Prefeitura que trabalham para a população em situação de rua estão começando a receber o laboratório itinerante montado com os 15 notebooks que chegaram com os demais equipamentos vindos de Brasília.

O objetivo é oferecer cursos de inclusão digital e informática básica itinerantes também para quem não tem onde morar e quer mudar de vida.

A primeira experiência está acontecendo no Centro de Referência Especializado para a População de Rua (Centro Pop) Boqueirão, onde sete pessoas estão passando por um curso de 40 horas até esta terça-feira (6/11). Depois dessa data, as máquinas irão para a Unidade de Acolhimento Institucional (UAI) da região - outro espaço da Prefeitura destinado a esse público.

O curso acontece de segunda a sexta-feira, no período da manhã. Os alunos recebem orientações e fazem exercícios usando os softwares Word e Excel. “Eu trago uma apostila digital e passo para os notebooks dos alunos. É gratificante poder ajudar e ensinar o outro”, explica o professor Sérgio Murilo Ferreira Cavalcante Júnior, contratado pela Prefeitura há seis meses.

Frequentador do Centro Pop Boqueirão, Vanderlei Pedroso comemora a iniciativa. “Estou gostando, pois sempre quis mexer com isso e não sabia nada sobre informática. Agora já consigo entender alguma coisa. O convívio aqui é muito bom e ajuda a aprender”, conta.

Eleandro Jair Rodrigues, colega de Vanderlei, entrou no curso pensando no futuro. “Com o certificado que vou receber no fim do ano, será mais fácil arrumar um emprego”, afirma.

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